Oi meu povo querido!
Há pouco mais um ano
comentei o prefácio de um romance que eu começava a ler, cujo título está logo
acima. No romance Augusto Cury mostra que não basta ser médico, é preciso ter conhecimento amplo e valorizar a pessoa para poder fazer um diagnóstico seguro e tratar os males físicos e psiquícos. Ou seja, o médico também pode/deve ser sociólogo, antropólogo, poeta, filósofo...
O livro fala de conflitos
sociais, morais e psicológicos. Trazendo o mundo das passarelas como pano de
fundo para falar dos estragos que a ditadura da beleza faz na vida de todas as
pessoas. Pois todos nós queremos ser vistos, admirados e também
copiados como exemplo de beleza e requinte, num universo que ofusca e segrega.
Sendo a beleza fundamental,
não haverá lugar para aquelas pessoas que não atendam ao padrão exigido pelas mídias. Ao
mercado interessa vender, mesmo que seja uma imagem irreal, inatingível:
mulheres que ao passar pelos programas gráficos perdem quaisquer sinais de feiura.
Isto é, a mulher real vira um ideal de beleza sem verrugas, estrias, celulites,
sardas, pintas e outras manchas. Enfim, uma mulher sem ‘defeitos’. Deixando até
as modelos loucas para ser do jeito que aparecem nas fotos. É assim que se
produz um padrão de beleza tirânico. Foi nesse mundo que muitos de nós
crescemos e nos rendemos.
O livro aborda as
dificuldades de relacionamento entre pais e filhos. Já que desconhecemos mesmo
aqueles que vivem à nossa volta. É por meio das personagens Elizabeth e Sarah
(mãe e filha) que os conflitos são apresentados: “Minha mãe vive e respira o
mundo da moda. Mas parece que está anestesiada. Não percebe o teatro de terror
que eu e muitas top models vivemos.”(Cap:2,p.30)
Realmente, muitas vezes não
enxergamos o óbvio de tão mergulhados nas nossas próprias angústias. Queremos
ser enxergados sem percebermos que os outros querem o mesmo.
Todas as pessoas querem ser
respeitadas e admiradas com a sua própria beleza. Por que toda pessoa tem um
jeito próprio de brilhar sem roubar o brilho dos outros. Pois beleza é mais que uma imagem, é uma questão de atitude. É subjetiva, única, especial.
É preciso compreender que nem todos podem ser magros,altos e brancos.Também envelhecemos, mas o mercado tem interesse apenas nos jovens, magros, olhos claros e altos.
Leiam o livro! Conheçam as pesquisas do Dr. Marco Polo cujas conclusões mostram que o ser o humano enxerga o mundo por meio de janelas: light e killer- na primeira ,ao abrir, nos deparamos com as experiências prazerosas, tranquilas. E na segunda, nos deparamos com as experiências negativas, fóbicas, angustiantes.
Durante a leitura você poderá concluir que no mundo da mulher moderna,as pessoas se encontram algemadas no pior tipo de escravidão que o mundo já teve: a emocional.
....Frag-men-tos....Meus....